Na década de 70 e começo da de 80, o Operário (MS) foi um dos destaques do Campeonato Brasileiro. O time presidido por Paulo Américo e treinado por Castilho, chegou a ficar em terceiro na tabela. Perdeu apenas para o São Paulo (3 a 1, em SP) e ganhou o jogo de volta (1 a 0 em Campo Grande).
Naquele timaço, jogavam Manga, Paulinho, Biluca, Silveira e Escurinho; Garcia, Marinho, Roberto Cesar e Dante; Tadeu Macrini, Everaldo e Peri.
Irineu Farina e Orlando Craici
Na época, esses eram os homens fortes do Operário. Sabiam contratar e também como "lidar" com os árbitros de futebol. Foi assim que o Galo de Campo Grande fez história no futebol. Já na decada de 80, Craici se mudou para Cuiabá (mala e cuia), trazendo seus negócios. Era mais um dos que acreditavam no desenvolvimento do recém dividido Estado, quando foi criado o Mato Grosso do Sul.
Craici e o Mixto
Nem bem chegou em Cuiabá, por sua fama, foi procurado por dirigentes do Mixto e assim se tornou presidente em 1987, substituindo Zé Luiz Paes de Barros. Ganhou os títulos de 88/89/96. Em 2003, depois de perder o titulo para o Sorriso, com um time só de garoto (Julinho, Rildo, Marcão, Edinho e Valcir; Ticha, Paulo Henrique, Tostão e Geraldinho; Claudinho e Carlinhos pé murcho) passou o cargo para Wilson Bregunci e se afastou do futebol.
A volta como um Fênix
Depois de quase 10 anos, Craici foi procurado e aceitou voltar ao Mixto. Porém, não queria e não quer ser presidente. Com pouco tempo, outorgou poderes ao Neto para montar o time. O começo foi ruim, mas com a troca de Casão por Arildo, o Mixto melhorou e está a caminho da classificação. Do time do competente Arildo e do poderoso Orlando Craici, um predestinado em ganhar titulos.
Fonte: Orlando Antunes/Futebol Press
11/03/2011