De acordo com ele esses 90 dias a frente do time não foram fáceis. “Não tivemos nenhum dia de calma. Sabíamos que seria difícil, mas não tanto”, analisou.
As dívidas e mais dívidas acumuladas foram o principal empecilho, além da falta de repasse da AFAM, que largou o clube. “Ficamos reféns deles. Esse foi o erro. O Mixto precisa caminhar com as próprias pernas”, disse.
Para Amorim, dentro de campo faltou sorte ao clube. “Pegamos o clube prestes a rebaixar e perdemos por uma fatalidade para a equipe que foi vice-campeã [derrota para o Barra do Garças nos pênaltis]. Faltou sorte naquele jogo”, lamentou.
“Mas em contrapartida demos uma boa organizada nas categorias de base do clube que é fundamental para o futuro mixtense. Além disso, vamos deixar o trabalho de marketing pronto para a futura diretoria”, completou.
Quando questionado sobre o que faltou em sua gestão, ele foi sincero. “Faltou uma diretoria de futebol especializada. Eu não tinha tempo para me dedicar ao clube. Tenho minhas funções diárias [Amorim é funcionário público]. Faço parte do Conselho e espero que o próximo presidente assuma o clube como um todo”, finalizou.
Um dos principais temas da reunião será qual o procedimento tomar com a AFAM, que já está extinta. O clube pode processar a entidade e pedir seu sigilo bancário.
Sobre o futuro presidente, existem rumores que o ex-presidente Márcio Pardal possa assumir o clube. Mas, nos bastidores, o nome de Hélio Machado, presidente do Conselho Deliberativo, é o mais forte.
Fonte: Robson Boamorte/Futebol MT
30/06/2011
