17 agosto 2010

Mixto repete histórico de trapalhadas nas negociações e contratos com jogadores

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Fernando, em 2008; Igor em 2009; Patrick em 2010. Nos últimos três anos o Mixto foi obrigado a se desfazer de seus principais jogadores ou revelações, ou por necessidade (falta de dinheiro), como foi o caso de Igor – na gestão Júlio Pinheiro -, ou por inexperiência (incluem-se aí a ida de Fernando para o Flamengo e mais recentemente a muito provável do atacante Patrick, para o Vila Nova-GO).

Ao confirmar nesta terça-feira que não há como manter o atacante no clube, o presidente Márcio Pardal expôs publicamente a triste situação por que passa o futebol da capital – comandado por dirigentes inexperientes, imaturos e, no mínimo, inocentes.

Indicado pelo ex-jogador Ricardo Rocha, que no começo do ano foi rotulado de ‘embaixador’ do Mixto pela própria Afam, Patrick terminou se tornando a principal referência do time, o artilheiro da Série D e o mais novo ídolo da torcida alvinegra; tanto que na partida de domingo, diante do Vilhena-RO, no Dutrinha, ouviu das arquibancadas o pedido em coro “Fica Patrick…fica Patrick…”.

Mas de nada adiantaram os apelos dos apaixonados da Boca Suja e Comando Zero. Patrick vai embora mesmo, o Mixto vai perder seu atacante e ‘ganhar’ R$ 50 mil; isso mesmo R$ 20 mil a menos que o clube lucrou com a venda de Igor para a empresa que administra as divisões de base do Paraná Clube.
Errou o clube, por inexperiência, ao repatriar o atacante que ganhava R$ 3 mil mensais aumentando seus salários para R$ 10 mil mas mantendo a multa rescisória – no caso irrisória – de apenas R$ 50 mil.

O histórico de negociações de atletas do clube daria um livro, mas vamos aqui lembrar apenas alguns. Revelado no próprio clube, o lateral Elias Severino Rosa e o volante Valdeir foram negociados pelo Mixto em meados da década de 80. Do Botafogo de Ribeirão Preto, Elias chegou ao Corinthians, onde atuou ao lado de Viola, Ronaldo e outros grandes nomes. Valdeir, o ‘Gaguinho’, virou ídolo no Guarani de Campinas. Quanto o Mixto lucrou com essas duas transefrências? Até hoje ninguém sabe.

Cerca de uma década depois surgia na Vargas o grandalhão Zé Hilton. Ainda Juvenil, o menino de Arandú – interior de São Paulo- virou titular e artilheiro do Estadual no Operário, voltou para o Mixto de onde já estava sendo negociado com o São Paulo. A troca de treinador no meio do caminho brecou a carreira do atleta e o clube nada ganhou.

Hoje, Fernando está no Luverdense, disputando a Série C do Campeonato Brasileiro com salário de R$ 3,5 mil; Igor, ainda ganha peso e de vez em quando entra no Paraná, onde o improvisado Marcelo Toscano se firmou; e Patrick vai ser treinado por Roberto Cavalo que passou pelo Mixto e não deixou saudades. Em tempo: as diretorias do clube e da Afam, não têm que criticar a indicação de Cavalo e sim se perguntar: “Cinquenta mil?”

Fonte: Oliveira Jr./Craques do Rádio
18/08/2010
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Publicado por: Fábio Ramirez

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3 comentários:

  1. Juliana Carbonari17 agosto, 2010 23:19

    Lamentável essa situação, nem sei o que dizer. AMADORISMO ao extremo fazer um contrato de rescisão de 50 mil (esmola para um clube) para um jogador que explodiu e foi revelação no estadual, estou abismada

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  2. kkkkkkkkkkkkkkk, acho que isso ai é só uma pegadinha, não consigo acreditar!

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  3. o fernando ganha só 3500 ? ta explicado pq jogador bom ñ para em mata grosso

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