O Mixto terá que provar quer é mesmo um time de chegada. Hoje à tarde, às 15h, no estádio Dutrinha, a equipe alvinegra encara o Barra do Garças, dono da segunda melhor campanha na Chave B, em jogo válido pela primeira rodada da segunda fase do Campeonato Estadual.
Desde do último título de campeão, fato que ocorreu na temporada de 2008, é a primeira vez que o Alvinegro da Vargas chega numa fase decisiva do Mato-grossense -2009 foi rebaixado à Segunda Divisão e em 2010 por pouco não desceu novamente. O jogo de volta entre os times está marcado para a próxima quarta-feira, dia 6, no Zeca Costa.
Para a partida, o técnico Arildo Berdum não deve mexer muito na formação que vem jogando ultimamente. O seu único problema é a ausência do atacante Furlan, que cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Mas para suprir a falta do principal atacante alvinegro, Berdum deslocou o meia-atacante Jeférson Lima para atuar ao lado de Ernandes.
No meio-campo, Adriano reaparece no time titular após ficar bom tempo no departamento médico. Ele ficará com a responsabilidade de fazer o elo meio ao ataque, que precisa fazer gol para dar vantagem do empate ao time visando o segundo e decisivo confronto na quarta-feira, em Barra do Garças.
No Barra do Garças, o técnico Roberto Oliveira está com dificuldade para escalar o time titular. Dos 11 titulares, cinco são dúvidas para entrar em campo. O goleiro Carlão, o zagueiro Dione, o volante Edson e os meias Jardel e Alexandre estão lesionados e preocupam a comissão técnica. No caso de Alexandre, o jogador nem foi relacionado para o confronto desta tarde. Ele ficou em Barra para intensificar o tratamento para ver se volta na partida decisiva de quarta.
Os demais jogadores vão ser testados momentos antes da partida, no vestiário. Em contrapartida, Roberto Oliveira terá à sua disposição a volta do meia Paulo Roberto, que cumpriu suspensão. Diante de tantos problemas de última hora, Oliveira até brinca com a situação.
"Está uma Barra aqui no Barra do Garças. Posso jogar com muitos desfalques. Não sei o que vou fazer para escalar o meu time", disse, apostando muito no bom momento vivido pelo atacante Nenezinho, mas que o treinador prefere chamar pelo seu nome de batismo Ludemar. "Nenezinho é mais para os íntimos. Para jogador de futebol este apelidado não pega bem até mesmo pela estatura dele", brincou Oliveira, se referindo aos quase dois metros de altura de seu principal matador, que já marcou seis gols no Campeonato Mato-grossense.
Fonte: Luiz Esmael/A Gazeta - Ilustração: A Gazeta
03/04/2011
