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| Sub-17 do Mixto |
O Operário Várzea-Grandense (CEOV) iniciou uma ofensiva para tentar tirar jogadoras da equipe Sub-17 feminina do Mixto. Segundo informações obtidas pelo MixtoNet, o CEOV estaria assediando atletas que já possuem vínculo formal com o Tigre, devidamente registrado no Boletim Informativo Diário da CBF (BID).
As denúncias chegaram à redação por meio de familiares de jogadoras, que pediram sigilo por temerem retaliações.
O foco do Operário, conforme os relatos, seriam atletas beneficiárias do programa Bolsa Atleta, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel/MT). O assédio incluiria ameaças de suspensão da bolsa caso as jogadoras não rescindissem o vínculo com o Mixto. Além disso, atletas sem benefício também estariam recebendo ofertas financeiras para deixar o clube e se transferir para o CEOV.
Abordar atletas com contrato ativo em outro clube, sem autorização ou fora das normas de transferência, configura assédio esportivo e fere a legislação e os regulamentos da CBF.
Em situações como essa, a denúncia pode ser encaminhada diretamente à Comissão de Ética da CBF, pelo site oficial, de forma anônima ou identificada. Após o registro, a notificação é analisada pela Câmara de Investigação.
Clubes, dirigentes, treinadores e até árbitros podem ser punidos caso haja provas consistentes — com sanções que vão de advertência e multa até suspensão ou banimento.
A equipe Sub-17 feminina do Mixto é comandada há tempos pelo professor Celso Nunes, que conduz um trabalho reconhecido de formação de base no clube.
